quarta-feira, 18 de maio de 2011

O amor é uma espécie de preconceito

"O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece."

Charles Bukowski


quarta-feira, 4 de maio de 2011

[...]Aqui está a mais parecida analogia com a experiência do segundo estado...


"[...]Aqui está a mais parecida analogia com a experiência do segundo estado, da qual a sexualidade física é mera sombra. Se os pólos opostos carregados da eletrostática pudessem ”sentir” quando os terminais desiguais se aproximam um do outro, “precisariam” unir-se. Não existe barreira pra evitar isso. A necessidade aumenta progressivamente com a proximidade. Em determinado ponto dessa proximidade, a necessidade é premente; quando está muito próximo, é toda abrangedora; além de um ponto estabelecido dessa proximidade, a necessidade-atração exerce tremendo puxão, e então os dois pólos diferentes unem-se rápido, envolvendo-se mutuamente.De forma instantânea acontece um interfluxo de elétrons que abala a mente(alma?) , um penetrando no outro; cargas em desequilíbrio tornam-se uniformes; o pacifico equilíbrio de base é restaurado e cada um revitalizado.Tudo isso ocorre num só instante, contudo passou-se uma eternidade.Depois, segue-se calma e serena.

É simplesmente normal e natural. Pode ser difícil reduzir tal emoção funcional e vital a uma necessidade simples e verdadeiramente natural à nada mais nada menos que a aplicação de uma lei da física em outro nível.Todavia muitos testes apóiam consistentemente essa premissa.[...]"


Trecho de "Viagens fora do corpo".