sexta-feira, 2 de março de 2012

"Esse quebrar-se a si mesmo, esse zombar da própria natureza (…), no qual as religiões deram tanta importância, é na verdade um altíssimo grau de vaidade. Toda a moral do Sermão da Montanha faz parte disso: o ser humano tem verdadeiro prazer em violentar-se com exigências exageradas, e depois endeusarem sua alma com esse Algo tirânico e exigente. Em toda moral ascética o ser humano reza para uma parte de si mesmo como um Deus, e por isso necessariamente tem de demonizar a outra parte (…)”.


Humano, demasiado humano; Nietzsche