terça-feira, 24 de janeiro de 2017

"Ser são é fácil, mas pra ser bêbado tem que ter talento.” Charles Bukowski

domingo, 22 de janeiro de 2017

Em cem anos...

Abandone tudo o que não te serve mais, o que não está mais em conexão e alinhamento com sua verdade superior e com sua essência imortal. É inacreditável a quantidade de lixo que vamos armazenando e estocando pelo caminho: simplesmente abandone. Deixe de ter tanta opinião pronta sobre todas as coisas - permita-se não saber de tudo. Permita-se o vazio. Vá um pouco mais além na sua compreensão do mundo, expanda seu senso de presença e aceite a verdade de que, em 100 anos, você quase não terá deixado rastros de sua existência neste lindo planeta. A vida é curta demais para não ser um pouco mais livre do que você vem sendo ♡

Flávia Melissa

sábado, 21 de janeiro de 2017

Daemon

Daemon (em grego δαίμων, transliteração daímôn, tradução "divindade", "espírito"), no plural daemones (em grego δαίμονες) é um tipo de ser que em muito se assemelha aos gênios da mitologia árabe.
A palavra daímôn se originou com os gregos na Antiguidade; no entanto, ao longo da História, surgiram diversas descrições para esses seres. O nome em latim é daemon, que veio a dar o vocábulo em português demônio.
São deuses de determinadas entidades da natureza humana, como a Loucura, a Ira, a Tristeza, etc. Xenócrates associava os deuses ao triângulo equilátero, os homens ao escaleno, e os daimons ao isósceles.[1]
Seu temperamento liga-se ao elemento natural ou vontade divina que o origina. Não se fala em "bem" ou "mal". Um mesmo daemon pode apresentar-se "bom" ou "mau" conforme as circunstâncias do relacionamento que estabelece com aquele ou aquilo que está sujeito à sua influência.
No plano teleológico, os gregos falavam de eudaemon (εὐδαίμων, eu significando "bom", "favorável") e cacodaemon (κακοδαίμων, kakos significando "mau"):[2] por isso, a palavra grega que designa o fenômeno da felicidade é Eudaimonia (εὐδαιμονία). Ser feliz para os gregos é viver sob a influência de um bom daemon.[3]. Assim é a forma como Sócrates se refere a seu daemon [4].
O conceito original entre os gregos ainda os conecta:
  • aos elementos da natureza, surgidos em seguida aos deuses primordiais. Assim, há daimones do fogo, da água, do mar, do céu, da terra, das florestas, etc.
  • a espíritos que regem ou protegem um lugar, como uma cidade, fonte, estrada, etc.
  • às afetações humanas, de corpo e de espírito, tendo sido estes daimones criados depois. Entre eles estão: SonoAmorAlegriaDiscórdiaMedoMorteForçaVelhiceCiúmes etc.[5]
  • Na antiga Grécia eram ligados a Deusa anciã Hécate, muitos deles viviam entre os mortos no Submundo, porém alguns viviam entre os deuses no Olimpo, outros viviam entre os mortais na Terra.
O termo "daímôn" o gênio pessoal, usado por Sócrates quando ao contrário de seus colegas sofistas não abriu escola assim como não cobrou dinheiro por seus ensinamentos. Ele dizia que apenas falava em nome do seu "daímôn", do seu gênio pessoal.
A palavra "daímôn", da qual fizeram o termo demônio, não era, na Antiguidade, tomada à parte má, como nos tempos modernos. Não designava exclusivamente seres malfazejos, mas todos os Espíritos, em geral, dentre os quais se destacavam os Espíritos Superiores, chamados de Deuses, e os menos elevados, ou Demônios propriamente ditos, que comunicavam diretamente com os homens.

Magia do Caos-Quebra de Paradigma Mágico - ou "Quebrar o Ego"

Uma das mais curiosas questões da Magia do Caos é o conceito de Quebra (ou Troca) de Paradígma Mágico, ou "Quebra do Ego". Usando o termo de Thomas Kuhn, Carroll criou a técnica de arbitrariamente modificar o modelo (ou paradigma) de magia das pessoas, uma questão principal na Magia do Caos. Através desta, o magista busca por trocar constantemente a crença em um paradigma, não apenas de forma linear como é visto nas outras pessoas, mas de forma objetiva e proposital, ziguezagueando entre crenças diferentes (e geralmente contraditórias) e "se aproveitando" dos resultados que elas geram sem ficar preso a nenhuma.
Esta quebra é encontrada não apenas em ritos, mas também no dia a dia, através da chamada "quebra do ego".
Muitos caoístas uniram a Magia do Caos ao uso de diversas ciências modernas, entre elas a Psicologia e a Psicanálise.
Como a base de trabalho dos ritos caoístas consiste na total desconstrução de tudo rumo ao Caos (daí o nome Caoísmo), uma técnica muito utilizada no treinamento pessoal dos caoístas é a chamada "quebra do ego", que consiste em negar e trocar gostos pessoais como uma forma de banimento pessoal, indo contra tudo aquilo que o ego acredita como pessoa, gerando em si mesmo a desconstrução buscada pela Magia do Caos. Um exemplo de quebra do ego é por exemplo, um vegetariano comer carne. Aqui cabe imaginação ao magista, para aplicar estes exercícios em âmbitos profissionais, sexuais, familiares, gregários, entre outros, e conseguir permanecer são - podendo ser até este conceito questionado.