Somos de uma linhagem cujas raízes estão no céu escuro do cosmos. Temos livre trânsito entre os mundos, e as brumas, sombras e crepúsculos nos cobrem a alma dos profanos, mas para aqueles que já adentraram no templo estamos vestidos de céu. O corpo é o templo externo da alma, não o seu cárcere. Percorremos as eras e as culturas em humilde anonimato, semeando nossa arte, velha como a noite. Nossa obra é realizada transpondo os portais da noite, do sonho, da magia, do êxtase e da morte. Muitos são os nossos nomes.
As fronteiras geográficas são coisas dos homens, mas nossa ascendência é divina. Iremos aonde o vento possa nos levar, aonde as águas possam fluir, aonde a terra nos abra seus caminhos, nossa alma está em comunhão com todo o fogo que ilumina esta Terra. Nosso dever prescrito é o desenvolvimento do potencial divino na humanidade - espaço infinito do possível - em toda a sua plenitude. Não pertencemos a este tempo, não pertencemos a esta terra. Essa roda jamais cessará seu giro. Venha conosco...
As fronteiras geográficas são coisas dos homens, mas nossa ascendência é divina. Iremos aonde o vento possa nos levar, aonde as águas possam fluir, aonde a terra nos abra seus caminhos, nossa alma está em comunhão com todo o fogo que ilumina esta Terra. Nosso dever prescrito é o desenvolvimento do potencial divino na humanidade - espaço infinito do possível - em toda a sua plenitude. Não pertencemos a este tempo, não pertencemos a esta terra. Essa roda jamais cessará seu giro. Venha conosco...
(Do Livro das Sombras de Casta Diva)